Após o encontro em 1717, a Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida ficou com a família dos pescadores. Por 15 anos, iniciados naquele mês de outubro, João Alves (filho de Domingos Garcia), Domingos Garcia (casado com Silvana) e Felipe Pedroso (irmão da Silvana) mantiveram uma devoção familiar.

Por volta de 1732 a Imagem, que estava com Felipe Pedroso, o pescador mais idoso, foi levada de volta para o bairro das Pedras (atualmente chamado de Itaguaçu) e entregue ao seu filho Atanásio Pedroso.

Atanásio fez um oratório e, em um altar de paus, colocou a Imagem. Todos os sábados, ao redor daquele altar, as famílias reuniam se para rezar o
terço e a ladainha.

Em uma noite, duas velas de cera de abelha mandaçaia que alumiavam a Imagem apagaram-se; a escuridão era absoluta! Silvana da Rocha bem que tentou acendê-las, mas as velas se acenderam sozinhas, sem auxílio humano!

Milagre, Milagre! Todos gritaram pela primeira vez. Era o início da devoção popular.